A previsão para as afluências (quantidade de águas de chuvas que chegam aos reservatórios) entre os dias 10 e 16 de julho é que fiquem abaixo da média histórica, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que pode agravar a crise hídrica e de energia enfrentada pelo país.
O reduzido nível de armazenamento de água já verificado nos principais reservatórios de hidrelétricas da região Sudeste do país tende a se agravar até o fim deste ano, o que deve levar o setor elétrico a adotar medidas ainda mais extremas para evitar cortes de energia e possíveis desligamentos de usinas.
Projeções técnicas feitas pelo órgão e obtidas pelo Estadão apontam que a maior parte dos reservatórios chegará ao fim de novembro – quando acaba o período seco – com menos de 10% do volume útil de água que podem armazenar. No limite, a depender das condições técnicas de cada usina, suas turbinas vão precisar ser desligadas, por causa do pouco volume de água disponível para passar pelas máquinas, sob o risco de comprometê-las.
Segundo o governo, esse é o período mais seco dos últimos 91 anos. No fim do mês passado, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez pronunciamento em cadeia de rádio e TV pedindo à população o uso “consciente e responsável” de água e energia.
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